Rastreador para moto
O seguro de uma moto Suzuki Intruder 125 zero km – valor de mercado de R$ 7.500,00 – não sai por menos de R$ 1.350,00. Isso equivale a aproximadamente 14% do valor da moto. Se o mesmo seguro fosse feito para um automóvel popular, o percentual ia variar entre 10% a 14%.
Muitas seguradoras não aceitam fazer o seguro de motos com menos de 250 cc por causa da política de aceitação de risco, especialmente se o veículo for usado para trabalho. Na maior parte desses casos, é quase impossível encontrar uma seguradora que assuma o risco deste perfil de cliente.
A explicação para o valor alto do seguro de motos é que existem poucos veículos segurados e as seguradoras não veem alternativas para aumentar a quantidade de clientes, pois o volume de sinistros é muito grande. Segundo o DPVAT, as motos representam 25% da frota brasileira, mas respondem por 59% dos acidentes!
O consumidor de motos, de acordo com a Abraciclo, tem entre 21 a 35 anos (40% dos consumidores) e é homem (75% dos consumidores), e este perfil de condutores, para as seguradoras, é considerado o perfil de maior risco.
Uma vez que exite toda esta dificuldade para o seguro de motocicletas, os proprietários de motos estão aderindo ao rastreador para moto – se não há seguro contra acidentes e responsabilidade civil, pelo menos o rastreador garante uma segurança maior em casos de roubo ou furto. O índice de recuperação de motos roubadas que tenham rastreador chega a 92%.
Diferente do rastreador veicular para automóveis, o rastreador para moto é diferenciado. São adaptados para os limites de carga de energia das motocicletas e suportam níveis maiores de trepidação e aquecimento – sobretudo para que o dispositivo funcione em casos de roubo ou furto, quando a fuga dos criminosos pode muito levar para rotas desconhecidas e de difícil acesso.
No mais, o funcionamento é em tudo semelhante ao de um rastreador veicular para automóveis. O sistema opera através da geração de sinais propagados desde a Central de Emissão, e interpretam sinais de bloqueio, desbloqueio, teste do sistema, posicionamento, habilitação anti-furto (função manobrista), etc..
No caso do comodato o mais indicado o consumidor paga apenas a mensalidade do serviço enquanto o aparelho é cedido pela empresa contratada.