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Todo profissional que tem a moto
como ferramenta de trabalho sabe da importância da manutenção preventiva.
Cuidar do veículo, além de uma questão de segurança, é fundamental para
melhorar a produtividade e, consequentemente, o faturamento e a lucratividade,
seja do profissional ou da empresa.
Em geral, existem 3 tipos de
manutenções: a corretiva, quando ocorre quebra ou parada no funcionamento; a
preventiva, que busca evitar a quebra ou parada da motocicleta (incluindo nesta
categoria as revisões periódicas); e a preditiva, cujo objetivo é estimar
quando deve ser feita a preventiva, evitando surpresas.
No artigo de hoje, vamos abordar
5 dicas simples de manutenção preventiva na moto que você pode adotar para
evitar problemas e gastos inesperados com o mecânico.
Manutenção preventiva na moto em
5 dicas:
#1 Lubrificação da corrente
Em condições normais, no asfalto,
a corrente deve ser lubrificada com óleo adequado a cada 500km rodados, em
média. Porém, sob chuva forte e alagamento, ou em dias muito quentes, ou ainda
após transitar sob forte poeira, essa lubrificação deve ocorrer antes, evitando
o desgaste tanto da corrente quanto da coroa e do pinhão.
Não custa lembrar que a cada
1.000km rodados o motociclista deve verificar a folga da corrente. No manual do
proprietário existem orientações sobre qual a folga máxima, em centímetros,
permitida para rodar com segurança.
#2 Lubrificação do motor
O óleo de lubrificação do motor
também deve ser checado a cada 1.000km rodados. Além de resfriar os componentes
internos, o óleo evita o desgaste excessivo do motor e diminui o atrito do
câmbio. Para evitar distorções na medição, desligue o motor por 5 minutos e, em
seguida, segure a moto na posição vertical, sem usar o apoio lateral. Somente
após esse procedimento você poderá checar se o nível de óleo está correto,
completando caso esteja muito baixo.
É importante deixar sempre
anotado qual a especificação do óleo no motor. Informações como fabricante,
viscosidade e prazos para substituição do fluido devem estar sempre à mão.
#3 Chaves e chaveiros no tanque
de combustível
Pode parecer bobagem, mas deixar
diversas chaves no mesmo chaveiro da moto pode ser um problema na hora de abrir
o tanque para abastecer. O peso pode forçar o miolo da fechadura, abrindo
folgas e prejudicando seu funcionamento. Sem contar que o metal das chaves e
chaveiro, em contato com a pintura da moto, pode arranhar a lataria.
#4 Checagem dos freios
Outro indicador que deve ser
checado a cada 1.000km rodados é o sistema de freios. Muitas motos têm freio à
disco na roda dianteira, mantendo o modelo em tambor na roda traseira. É
preciso checar ambos. O disco, por estar exposto, é mais fácil de ser
visualizado. Se as pastilhas de freio estiverem com menos de 1mm de espessura,
devem ser substituídas imediatamente, evitando desgaste do disco de freio, que
é bem mais caro. O modelo em tambor, por sua vez, deve ter no máximo 3cm de
folga entre as sapatas, sendo necessário um ajuste quando ele se desgasta.
#5 O uso da bateria
Apesar de não ser possível medir
com facilidade qual o nível de carga da bateria, o hábito de muitos
motociclistas brasileiros de ligar a moto com o farol ligado acelera o desgaste
do equipamento, diminuindo a vida útil e forçando a substituição por uma
bateria nova num prazo menor. Mudar esse hábito garante uma boa economia.
Criando ou mudando seus hábitos
de manutenção preventiva, é possível diminuir a frequência e o custo de visitas
ao mecânico da sua moto. E isso significa mais tempo e dinheiro para você
dedicar àquilo que quiser.
Ainda tem dúvidas sobre
manutenção preventiva na moto? Deixe um comentário abaixo. Até mais!
by Motoboy SP